Quando o Jogo Parece Perdido: A Vitória Que Vem da Cruz

Em uma antiga litografia alemã chamada “Checkmate”, um jovem é retratado jogando xadrez contra o próprio diabo. O quadro mostra uma situação de quase derrota: o inimigo sorri confiante (o como blefe), enquanto o jovem parece desolado, crendo que tudo está perdido. Durante anos, muitos acreditaram que aquele era o fim da partida — até que um dos maiores enxadristas da história, Paul Morphy (1837–1884), diante da obra, percebeu algo que ninguém via: o jovem ainda tinha uma jogada que poderia mudar toda a história.
Essa imagem ilustra perfeitamente aquilo que aconteceu na cruz do Calvário. À primeira vista, parecia que Satanás havia dado o xeque-mate: o Messias estava morto, o sonho de um reino parecia acabado e os discípulos estavam dispersos e assustados. Mas havia ainda uma jogada — e ela não dependia da força humana, e sim do poder soberano de Deus.
Paul Morphy e o quadro “Checkmate”: a História Real por trás da Lenda

No final do século XIX, uma história curiosa passou a circular entre enxadristas e admiradores da arte: a do lendário campeão de xadrez Paul Morphy e uma pintura enigmática chamada “Checkmate” (“Xeque-Mate”).
A narrativa, que resiste ao tempo com traços quase míticos, tem raízes reais — mas também conta com algumas variações criativas que merecem ser esclarecidas.